Naquele tempo era assim: Eles pareciam almirantes e elas modelos de passerelle |
A
roubalheira continua _ Estado fica como fiador das dívidas da TAP aos bancos
portugueses
Eu nem queria acreditar no que estava a ler (ver notícia aqui).
Belisquei-me, para me certificar que estava acordado, e tive de ler três vezes
a notícia, para ter a certeza de que não estava com Alzheimer.
O Estado, para obter receitas para ir pagando a
dívida à troika (assim o exige o
memorando de entendimento de 2011), vende a joia da coroa, a TAP, a um
consórcio internacional, que leva também as dívidas da companhia aos bancos
portugueses. Mas os banqueiros portugueses, por um sentido patriótico, NÃO
PERMITEM O NEGÓCIO (onde é que já chegámos, com os bancos a mandarem no
Estado!), e exigem do Estado garantias, como se o Estado, depois da venda,
continuasse a ser o devedor. E o governo da nossa desgraça dobra os joelhos aos
banqueiros, garantindo-lhes que, no futuro, no caso do consórcio comprador
falhar com os compromissos de pagamento da dívida da TAP (o que será o mais
certo), será o Estado a suprir essa falha, comprando acções da TAP, com o nosso
dinheiro, para, também com sentido patriótico, as converter em meios de pagamento, a favor dos banqueiros
portugueses, que, como se vê, são os verdadeiros donos disto tudo.
Eu nunca vi um negócio assim!... É mais uma
originalidade à portuguesa. E os portugueses vão aceitar estes negócios escuros
e opacos, que delapidam o erário público?
ACORDAI, OH GENTE!... ACORDAI PARA A
REALIDADE!... ESTE GOVERNO, ALÉM DE NOS ROUBAR INDECENTEMENTE, AINDA QUER FAZER
DE NÓS ESTÚPIDOS!...
E ainda falta saber quanto dinheiro, em luvas e
comissões, circulou por baixo da mesa.
1 comentário:
Tem calma!
A canalha está de abalada
e nada está irremediavelmente perdido
É só o que eu te digo!
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