Mosaico representando as nove musas em retratos
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Mosaico representando Océsno Tetis
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Mosaico representando um jovem, sem nenhuma informação
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Ver texto aqui.
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A rota da seda
Aquela
milenar rota da seda não deixa de nos surpreender com as sucessivas revelações
dos seus tesouros arqueológicos, que são imensos, e com muitos ainda por
desvendar. Não admira que assim seja. Foi por aquela rota que, até ao século
XVI, quando os portugueses "abriram" o caminho marítimo para o
Oriente, que a economia euro-asiática circulava. A rota da seda era o veio da
transação de mercadorias entre um Oriente opulento e um Ocidente em franco e
rápido desenvolvimento civilizacional, e que teve a sua máxima expressão com o
império de Alexandre Magno e o império de Roma. Foram as repúblicas do norte de
Itália, com a Sereníssima República de Veneza à cabeça, já na ponta final da
Idade Média europeia (sec. XV), as últimas beneficiárias do comércio dessa rota.
Esse monopólio (o comércio com o Oriente) transferiu-se para Lisboa, que por
sua vez o transferiu para o norte da Europa. Por isso, a liderança do mundo,
nesse tempo, passou para Portugal, de uma forma efémera, para a Holanda e para
a Inglaterra, de uma forma mais persistente, e para a Espanha, que expandiu o
seu domínio para as Américas e que "ergueu", no ponto de
vista territorial, o maior império de todos os tempos. Dizia-se que no império
de Carlos V - que ia da Europa à Ásia (Filipinas) e passava pelas Américas -
"o Sol nunca se punha".
Como
podemos ver, nesta visão alargada do tempo histórico, as coisas não são
imutáveis. Tal como as pessoas, os impérios nascem, crescem, mas acabam por
morrer, facto que não é percetível no curto tempo de uma, duas ou três
gerações. E no tempo atual, já há sinais evidentes de uma nova mudança do
sentido da História, com o centro da liderança a passar para a Ásia, onde a
História, na verdade, começou. A Europa entrou em declínio. Apenas resta saber
se esse declínio irá ser mais rápido ou mais lento. Mas nenhum de nós o irá
testemunhar.
AC
2 comentários:
Em Abril
que chovam cravos
Os cravos do nosso contentamento...
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