Tardiamente, e depois de ter sujeitado Portugal
e a Grécia, juntamente com as duas outras instituições da troika, a severos
planos de tortura financeira, que semearam a miséria e destruíram a economia
dos dois países, o FMI vem agora dar a mão à palmatória, afirmando que antes de
ser aplicado um qualquer plano de ajustamento, dever-se-ia ter promovido o
reescalonamento das respetivas dívidas soberanas, dando assim a razão a todos
aqueles que, desde o primeiro momento, criticaram com sólidos argumentos da
ciência económica, a aceitação passiva e submissa do Memorando de Entendimento
assinado por José Sócrates (PS), Passos Coelho (PSD), Paulo Portas (CDS) e
Carlos Cota (BdP). Como a culpa não pode morrer solteira, é a estas quatro
individualidades que todos nós temos de pedir responsabilidades, exigindo o seu
julgamento pelo crime de gestão danosa da coisa pública.
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2 comentários:
Ai, agora é que FMI, vem dizer que não deveria ter sido como foi...só que já foi e todos estão a penar...menos os vigaristas e corruptos que acenaram com a cabeça a tudo que eles exigira, Não vai haver qualquer julgamento a estes senhores....continuam co a arrogância e com os novos cortes que já anunciaram nas pensões.....Só colocando um petardo naquela assembleia para desaparecerem de vez...
Os portugueses distraíram-se. Deixaram-se dominar por uma engrenagem diabólica. Do exterior, veio a máquina trituradora do FMI, chamado à pressa pela UE, para impor medidas draconianas para salvar o euro e os bancos alemães, que estavam à beira da falência, devido ao desastre da atividade especulativa. No interior, o poder político pertence às várias maçonarias, que estão alinhadas pelos agentes do capitalismo financeiro. É um verdadeiro Nó Górdio, que só um Alexandre Magno poderá cortar com a espada.
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