As expectativas dos portugueses são cada vez mais pessimistas. Nos próximos meses, 64 por cento admite que não vai conseguir poupar dinheiro e 81 por cento vai comprar o indispensável e não planeia aumentar as despesas.
Os dados constam do Observador Cetelem, feito a partir de um inquérito realizado a 600 pessoas, e foram analisados em colaboração com a Nielsen. “Estas conclusões mostram claramente que a prudência será o comportamento adoptado pelos consumidores portugueses durante o período de recessão”, refere o estudo.
Da amostra, apenas 32 por cento acredita que vai conseguir aumentar as poupanças. E a percentagem sobe nos inquiridos entre os 25 e os 34 anos (43 por cento). A faixa etária dos 55-65 anos é a mais pessimista: 69 por cento garante que não vai conseguir poupar.
Os dados constam do Observador Cetelem, feito a partir de um inquérito realizado a 600 pessoas, e foram analisados em colaboração com a Nielsen. “Estas conclusões mostram claramente que a prudência será o comportamento adoptado pelos consumidores portugueses durante o período de recessão”, refere o estudo.
Da amostra, apenas 32 por cento acredita que vai conseguir aumentar as poupanças. E a percentagem sobe nos inquiridos entre os 25 e os 34 anos (43 por cento). A faixa etária dos 55-65 anos é a mais pessimista: 69 por cento garante que não vai conseguir poupar.
PÚBLICO
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Os 32 por cento dos portugueses que, no inquérito, responderam acreditar que iriam aumentar as suas poupanças, são precisamente aqueles que votaram convictamente no PSD ou no CDS, e que estão de acordo com o memorando da troika. Nesta conjuntura, só pode poupar quem aufere rendimentos elevados. E é daquele grupo que vêm os piedosos apelos de que é necessário fazer sacrifícios. Os outros, claro.
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