A ministra da Agricultura, Mar e Ambiente vai dispensar os colaboradores de usar gravata para poder reduzir a utilização do ar condicionado e poupar na despesa da electricidade e na pegada ecológica.
"A manutenção do conforto dos colaboradores do ministério poderá ser obtida através da utilização de uma indumentária menos formal, dispensando por regra o uso da gravata", explica uma informação hoje divulgada pelo ministério de Assunção Cristas. Esta medida será adoptada no gabinete da ministra e dos secretários de Estado e em todos os edifícios do ministério para "reduzir a despesa global em eletricidade e a correspondente pegada ecológica, todos os anos, entre 1 de junho e 30 de setembro".
Diário de Notícias
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Não há nada melhor do que uma boutade, para se ser falado nos jornais. E quanto mais bizarra for a brincadeira, melhor. Esta medida não ocorreu aos representantes da troika, que, agora, devem estar roídos de inveja, com esta originalidade indígena.
No entanto, Assunção Cristas arrisca-se a ser contestada, ao lançar mais uma acha para a fogueira da luta pela igualdade de género, já que as mulheres não usam gravata. A inovadora medida poderá ser interpretada como uma tentativa de as excluir desta gloriosa jornada de contribuir para a poupança de uns míseros Km de electricidade. Já há quem diga que as funcionárias do Ministério da Justiça vão exigir que, nos meses da canícula, possam apresentar-se ao serviço, vestindo o bikini.
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