Já era conhecida a vocação miguelista e caceteira do deputado José Lello, e que, pelos vistos, está a ser bem aproveitada pela estrutura aparelhista do PS, que não perdoa nenhum desvio à verdade do "chefe", nem admite nenhuma voz discordante no seu seio. Lello assume-se como guardião da fortaleza sitiada e desautoriza todas a veleidades de quem não aceita o pensamento único. Foi assim com Manuel Alegre. Agora foi a vez de Maria Belém ser a vítima.
Toda a gente está a perceber que a intenção de colocar na agenda mediática da campanha eleitoral o escândalo do BPN, desta forma desabrida e primária, como o fez Vital Moreira, pretende desviar as atenções da opinião pública do caso Freeport, que, subitamente, caiu no esquecimento, para sossego de José Sócrates.
Alguém já disse que se o PSD fez a "roubalheira" no BPN, o governo do PS anda lá a injectar o dinheiro dos nossos impostos, num esbulho descarado e escandaloso, que se verifica também em relação ao BPP, para o qual, através de um malabarismo formal, está a ser engendrada uma solução que, como tudo o indica, irá indemnizar os clientes que, naquele banco, para satisfazer o ego e a carteira, entregaram o seu dinheiro para fins especulativos, e cujos prejuízos serão agora injustamente transferidos para os contribuintes.
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