Rússia: “Tais acções vão ter consequências”
Numa
primeira reacção, o embaixador russo nos EUA, Anatoly Antonov, publicou um
comunicado no Facebook, afirmando que os EUA e os seus aliados sabem "que
tais acções terão consequências". E acrescentou: “Insultar o Presidente da
Rússia é inaceitável e inadmissível”, além de que os EUA “não têm moral para
criticar os outros países”, uma vez que tem um grande arsenal de armas
químicas, argumentou.
Os alvos
dos bombardeamentos dos EUA já tinham sido evacuados há vários dias, disse à
Reuters uma fonte de uma aliança regional que apoia o regime de Assad. “Tivemos
um aviso dos russos sobre o ataque e todas as bases militares foram evacuadas
há alguns dias”, disse a mesma fonte. “Cerca de 30 mísseis foram disparados no
ataque e um terço deles foi interceptado”.
PÚBLICO
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No ponto de vista militar, a operação
desencadeada pelos predadores Trump, May e Macron foi um fracasso.
A operação destinava-se mais para consumo
interno da opinião pública americana e europeia do que para assustar a Rússia e
a Síria, que suportam bem estas arranhadelas.
No entanto, não deixou de ser um grave acto de
guerra e uma agressão a um país independente, que o Direito Internacional
proíbe e sanciona.
A Carta das Nações Unidas apenas consente o uso
da força militar, contra um país soberano, no caso de legítima defesa ou
actuando, através de um mandado do Conselho de Segurança da ONU, o que não foi
o caso, permitindo assim que possamos considerar delinquentes paranóicos os
três dirigentes políticos acima citados, e que, com esta iniciativa criminosa,
deslustraram os valores da chamada civilização ocidental, que dizem defender.
Em relação às armas químicas, cito o PÚBLICO:
“A
Convenção sobre o Uso de Armas Químicas diz que o Conselho de Segurança pode
impor 'medidas' contra quem voltar a usar armas químicas na Síria, mas não
autoriza directamente o uso da força. O tratado não tem um mecanismo de
imposição que autorize outras partes a atacarem ou a punirem quem o violar”,
explica Sofia Olofsson, na revista online Cornell Policy Review".
O crime está provado. E a apatia e a
condescendência do secretário geral da ONU também.
Uma nota a
preceito:
Parece que, agora, é moda chamar políticos
portugueses para cargos internacionais importantes. Pudera!... São os melhores
lacaios.
Eu, por mim, continuo a preferir os cães de
guarda. São mais fiéis.
Alexandre
de Castro
2018 04 15