De falácia
em falácia até ao desastre final…
À enorme falácia de Bush, sobre a existência de
armas de destruição massiva, no Iraque, e que nunca foram encontradas,
segue-se, agora - como argumento para os EUA desencadearem uma guerra contra a Síria
- a falácia das armas químicas (que ninguém provou existirem).
A Síria e o Irão são os únicos países do Médio
Oriente que o imperialismo americano ainda não conseguiu vergar, impedindo-se
assim o seu desígnio de pretender assegurar o seu domínio total sobre a zona
onde se encontram as maiores reservas de petróleo do mundo. Trata-se, pois, de
uma guerra de rapina, que o mundo inteiro deve condenar.
Mas, esta guerra contra a Síria poderá ter
consequências dramáticas, a nível global, despoletando uma espiral de
violência, nunca vista, através do recurso às armas nucleares, pois a Rússia
reagirá imediatamente, para proteger o seu aliado histórico, que é um país
independente, reconhecido pela comunidade internacional, que tem assento na ONU
e que tem todo o direito de defender a sua soberania e a sua integridade
territorial.
Alexandre
de Castro
2018 04 12