Ode
às vítimas dos incêndios…
Guardarei um punhado daquela terra
queimada
num lugar sagrado da minha memória
dorida
onde se ouvem os gritos incendiados pelo
fogo
e os ecos do estertor da morte.
E as cinzas das árvores e das vidas
perdidas
naquele incêndio que não tinha fim
ficarão para sempre sepultadas
no coração do meu jardim...
Alexandre de Castro
Junho
de 2017
Nota: o meu contributo para a página do
movimento “um activismo por dia”.
2017 06 25
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