Tenho
um minuto para escrever este poema
Tenho um minuto para escrever este poema
Um poema que fala de amor e de um deus morto
A minha pena é uma faca de luz e sou o anjo do desespero
Com os dentes trituro a esperança e a tinta da boca
escorre pelas ruas cobrindo-me os ombros.
Sou a nuvem que sobrevoa o silêncio.
O meu voo é o abismo da neve que grita:
Obrigada, meu Deus, por não existires.
Um poema que fala de amor e de um deus morto
A minha pena é uma faca de luz e sou o anjo do desespero
Com os dentes trituro a esperança e a tinta da boca
escorre pelas ruas cobrindo-me os ombros.
Sou a nuvem que sobrevoa o silêncio.
O meu voo é o abismo da neve que grita:
Obrigada, meu Deus, por não existires.
©maria azenha
***«»***
Um
poema original na forma, arrebatador na essência e divinal na existência...
O
poema é fabuloso! Arranca-nos da solidão do Tempo.
Parece-me
que a Poesia continua viva. Não morreu na voragem predadora da Nova Idade.
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