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sábado, 25 de janeiro de 2014

Professor da Universidade do Minho 'praxado' por alunos


Professor da Universidade do Minho 'praxado' por alunos
Numa abordagem a uma turma que se encontrava em praxe, na Universidade do Minho, um docente ouviu a pergunta “O que é o caralho?” ser-lhe colocada por um ‘doutor’. Como conta o Diário de Notícias, a ‘praxe’ ao professor só terminou quando o mesmo chamou os seguranças.

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A praxe académica está a transformar-se numa paranóia coletiva, cruel, boçal e animalesca. Fruto de uma demência monstruosa e delirante, que se apoderou dos nossos jovens universitários, a praxe está a ser assumida como uma cultura de rituais satânicos e bárbaros, emoldurados num quadro de extrema violência física e psicológica. Com a imaginação à solta, cada jovem veterano dá largas à sua criatividade, inventando cenários de tortura originais, nem que, para conseguir o orgasmo sádico, se recorra a práticas atentatórias da dignidade das suas vítimas, e pondo em perigo a sua saúde e até a própria vida.
Enganou-se quem falou de uma Geração à Rasca. A atual geração universitária é a geração da cerveja e da praxe.
Que tipo de sociedade está a ser formada?
AC

4 comentários:

Shirley Brunelli disse...

Aqui no Brasil, em algumas cidades, o trote está sendo proibido.
Alexandre, grande abraço!

Alexandre de Castro disse...

Obrigado, Shirley. Fiquei a saber que, no Brasil, a designação para esta tradição é a palavra "trote", palavra esta,cujo sentido figurado talvez talvez a torne mais apropriada. É evidente que, aqui em Portugal, as autoridades têm de tomar uma iniciativa para acabar com estes espetáculos degradantes.
Um grande abraço.

Maria Eu disse...

Nojo! Há uns tempos, umas meninas andavam com um cartaz pendurado ao pescoço a dizer "Sou uma vaca!"!
Não percebo como, não só há quem praxe de forma humilhante e violenta, como quem admita ser objecto de tal praxe!
Nunca praxei, nunca fui praxada, nem sequer tive traje. Exagero? Talvez!

Beijinhos Marianos! :)

Alexandre de Castro disse...

Estamos de acordo, Maria Eu. Os trágicos acontecimentos da praia do Meco devem constituir-se em plataforma segura para as autoridades escolares e governamentais fazerem uma abordagem rigorosa ao grave problema.
Beijinhos, Maria Eu.