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O ex-ministro Morais Sarmento afirmou na antena
da Rádio Renascença que “o segundo semestre” deste ano “pode ser o último deste
Governo”, porque será nessa altura que “os portugueses vão perceber que afinal
não muda nada” com a saída da troika. Além disso, considerou Morais Sarmento,
“o País deve exigir que haja um entendimento" entre os "partidos do
arco de governação”, até porque aí o Presidente da República perde “o argumento
da estabilidade política” para não convocar eleições.
***«»***
Até eles, os gurus da direita, já admitem a “inevitabilidade”
do desastre e também, embora indiretamente, a inutilidade da atual política de
austeridade. Só ainda não assumiram que tudo isto não constitui nenhuma
surpresa para os mentores destas políticas, pois o que interessava era promover
muito rapidamente a transferência da riqueza do país (rendimentos do trabalho) para os centros
financeiros da Europa, a fim de ancorar a dívida dos bancos de retalho portugueses. Trata-se de uma política assassina e predadora, que foi
assumida conscientemente pelos partidos do arco
da traição, quando assinaram o Memorando
da Troika, e ao qual ainda se encontram amarrados, o que os impede de, no
futuro, poderem vir a reclamar inocência.
AC
2 comentários:
Andamos sempre na fantochada...o que me espanta não é estes gurus da direita virem dizer isto....não é novidade nenhuma...é o povo se mantar impávido e sereno com tanta traição e levar o país a uma miséria extrema...engordaram os ricos...que esses aumentaram ainda mais a riqueza....os ladrões são mais que muitos.....
O grande problema, amiga Ana, é que nos partidos de esquerda existem enormes clivagens, que impossibilitam uma unidade de ação, e o povo, espontaneamnte, não pode fazer nada. Obrigado pelos seus comentários.
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