O
contorcionismo da diplomacia
Fernando D´ Oliveira Neves, como
ex-diplomata que é, entregou-se a uma divagação discursiva contorcionista (ver aqui),
tentando contrariar o que é óbvio, nas relações diplomáticas entre Portugal e
Angola, que por vezes andam aos baldões, por culpa dos dirigentes políticos
angolanos, que ainda não se libertaram do "complexo do colonizado", o
que os leva a assumir comportamentos ridículos de um novo-riquismo saloio e
ostensivo. Não perdem uma oportunidade de alardear e exibir uma suposta
superioridade, em relação ao antigo colonizador, e quase sempre assumida em tom
de ameaça velada, o que até incomoda todos aqueles portugueses (onde me incluo)
que sempre denunciaram o colonialismo e saudaram a independência das colónias.
Como são donos do petróleo, julgam-se
donos de tudo.
E estas minhas azedas palavras não
envolvem o povo angolano, que eu admiro e respeito, e com o qual me solidarizo
na denúncia da grande corrupção que grassa em Luanda, fruto do conúbio entre a
política e os sórdidos negócios, de onde nasceram "imperiais"
fortunas, que são colocadas no estrangeiro.
Alexandre
de Castro
2017 10 03
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