Globalização: quem ganha e quem perde…
Neste insano esforço de defender a desregulamentação dos
mercados, promovida pela globalização, em que se enaltecem, e bem, os
benefícios recebidos pelos países subdesenvolvidos, para onde foram
deslocalizadas as indústrias dos países desenvolvidos, e, ao mesmo tempo, se
destaca o baixo preço dos produtos, importados desses países, esquecem-se dois
aspectos importantes:
1- Os milhões de desempregados que a deslocalização das indústrias provocou nos países ricos, e que ficaram sem alternativa de emprego compatível, assim empobrecendo. Foram estes segmentos populacional que, nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, deram a vitória, respectivamente, a Donald Trump e ao Brexit. Cá se fazem, cá se pagam.
2- Também é necessário contabilizar o aumento exponencial de
lucros verificado, o que enriqueceu ainda mais os accionistas dessas empresas
deslocalizadas, essencialmente, as grandes multinacionais.
Poder-se-à dizer que que esses ganhos foram conseguidos à custa do empobrecimento dos trabalhadores despedidos, o que foi injusto E pouco se fala desta injustiça, porque o sistema quer resguardar a imagem pública do neoliberalismo e a desregulamentação dos mercados, provocada pela globalização.
Poder-se-à dizer que que esses ganhos foram conseguidos à custa do empobrecimento dos trabalhadores despedidos, o que foi injusto E pouco se fala desta injustiça, porque o sistema quer resguardar a imagem pública do neoliberalismo e a desregulamentação dos mercados, provocada pela globalização.
Alexandre de Castro
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