“Espero que haja na senhora
May um certo bom senso nas negociações com Bruxelas, porque é esse processo que
vai determinar o futuro do Reino Unido no mundo. Mas não tenho grandes
expectativas quanto às negociações e ao perfil para o cargo”, defende Bernardo
Pires de Lima, investigador do Instituto Português de Relações Internacionais
(IPRI).
“O referendo não é
vinculativo. Legalmente não é vinculativo. Theresa May validou essa situação
com a afirmação ‘Brexit é Brexit’, mas também é verdade que Westminster vai
discutir a petição que pede um segundo referendo em Setembro”, prossegue [Bernardo
Pires de Lima].
***«»***
A
Grã-Bretanha não é a França, que se submeteu ao domínio da Alemanha. A hora
triunfal da Grã-Bretanha chegará, quando a UE se desagregar. Até lá, é
necessário desgastá-la, arrastando até ao limite as negociações da sua saída.
Neste objectivo, a Grã-Bretanha ganhou ontem [16 Julho], inesperadamente, um aliado casual
de peso, não declarado e não assumido: Ergodan, o presidente da Turquia, que
tudo irá fazer para fazer a vida negra a Merkel. A Ergodan, bastará abrir a porta
aos refugiados, para lançar o pânico e a confusão numa Europa já moribunda.
E
os europeístas fanáticos já inventam os argumentos mais absurdos, para
esconderem esta realidade.
AC
17 JUL 2016
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