A
Intelligence Unit da revista Economist elenca os maiores perigos que podem
agitar o mundo no próximo mês.
1.
Abrandamento da economia da China
2.
Intervenção militar da Rússia na Ucrânia e na Síria
3.
Volatilidade das moedas
4.
Rutura da União Europeia em resultado de pressões externas e internas
5.
Saída da Grécia da zona euro
6.
Eleição de Donald Trump
7.
Desestabilização da economia global em resultado do terrorismo “jihadista”
8.
Saída do Reino Unido da União Europeia
9.
Expansionismo chinês
10.
Colapso do investimento no setor petrolífero
***«»***
O
economista nobilizado, Nouriel Roubini, que, em 2005, previu a crise financeira
nos EUA de 2008, em 2013, afirmou que uma nova crise, muito mais devastadora,
iria surgir nos países emergentes e na Europa. Mais tarde, Rugoff, o economista
que escreveu a tese, que serviu de apoio à Alemanha, para conceber os planos de
austeridade, para aplicar aos países “gastadores” do sul da Europa, e que
prescrevia que um país que tivesse uma dívida pública, superior a vinte por
cento do PIB, não tinha condições para fazer crescer a sua economia, veio
corroborar o aviso de Roubini. E a crise está aí, indisfarçavelmente, embora os
dirigentes políticos não a admitam oficialmente. E o mais grave, é que esta
crise vai ser global, tal já é a forte interdependência entre as economias dos
vários países.
Por
outro lado, e considerando aqueles dez factores de perigos, elencados pela
Intelligence Unit, pode-se facilmente constatar que também pode haver uma
interdependência entre alguns deles, o que vai potenciar ainda maiores perigos
para a economia global. A diminuição do nível de produção na China, devido à
diminuição da procura global, tem como efeito negatico imediato no colapso do
investimento no sector petrolífero.
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