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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Morreu Luiz Goes, a voz do fado de Coimbra

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A morte vai ceifando os ícones da minha geração, aqueles que, pela sua arte, pela sua inteligência e pela sua frontal postura cívica povoaram o meu imaginário. Agora, foi a vez de Luís Góis, que eu conheci nos finais da década de sessenta do século passado. Vão morrendo, um a um, e, para meu desespero, parece-me que não deixam herdeiros, que também transportem para o futuro as bandeiras da esperança dos sonhos redentores. 

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