Esta noite
choveu prata sobre o rio
Esta noite choveu prata sobre o rio
eram lágrimas de dor do sufoco do poema
derramadas às portas da cidade…
…
E Lisboa emudeceu...
Ficarei a vaguear por aqui
banhando-me no rio com as Tágides
até ao dia das auroras e da reverberação da luz
na lâmina líquida das águas
e a acordar todos os sonhos adormecidos...
...
E Lisboa adormeceu…
Alexandre de Castro
Lisboa, Dezembro de 2015
Esta noite choveu prata sobre o rio
eram lágrimas de dor do sufoco do poema
derramadas às portas da cidade…
…
E Lisboa emudeceu...
Ficarei a vaguear por aqui
banhando-me no rio com as Tágides
até ao dia das auroras e da reverberação da luz
na lâmina líquida das águas
e a acordar todos os sonhos adormecidos...
...
E Lisboa adormeceu…
Alexandre de Castro
Lisboa, Dezembro de 2015
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