E ela voou…
Ouço
o eco dos gritos,
a estilhaçar a noite,
durante as tempestades
dos meus sonos agitados…
E, lá ao longe,
envolta num halo de luz, muito brilhante,
vejo uma mulher,
a acenar-me com um lenço branco.
Queria correr para ela,
mas os meus pés ficaram grudados
no alcatrão do caminho.
Ainda tive tempo de ouvir o seu lamento,
em forma de poema, a anunciar
que habitava “uma terra sem chão”
e que um pássaro, para a salvar, lhe disse para voar…
…
E ela voou…
Alexandre de Castro
a estilhaçar a noite,
durante as tempestades
dos meus sonos agitados…
E, lá ao longe,
envolta num halo de luz, muito brilhante,
vejo uma mulher,
a acenar-me com um lenço branco.
Queria correr para ela,
mas os meus pés ficaram grudados
no alcatrão do caminho.
Ainda tive tempo de ouvir o seu lamento,
em forma de poema, a anunciar
que habitava “uma terra sem chão”
e que um pássaro, para a salvar, lhe disse para voar…
…
E ela voou…
Lisboa, Novembro 2020
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