Jogador do Sporting Clube de Portugal ferido no ataque de adeptos, em Alcochete
O regresso dos Bárbaros
Na última terça-feira, uma horda de criminosos,
a mando de alguém, irrompeu pelo Centro de Treinos do Sporting Clube de
Portugal, em Alcochete, e atacou com uma violência inaudita os jogadores e o
treinador daquele clube.
Passado algum tempo, o presidente Bruno de Carvalho
chegou às instalações, e, interrogado pelos jornalistas, respondeu, com um
grande desplante e com uma frieza arrepiante, e cito de memória, “que era chato
a agressão aos jogadores, mas que tínhamos de nos habituar a estes crimes”.
Confesso que fiquei siderado com tanta frieza e
com tanta irresponsabilidade.
Eu julgo que o "homem" (Bruno de
Carvalho) alimenta ambições, que vão para além do Sporting e do futebol.
Procura passar a ideia subliminar de que é um dirigente duro e que até
conseguiria endireitar um país, ou até o mundo, se tivesse um mandato para tal.
Profere discursos incendiários, a fim de gerar apoios, entre os mais
ignorantes, o que é uma técnica tipicamente fascista.
Mas o que é certo, é que ele está a destruir um
clube centenário, que é uma referência nacional, mesmo para os que não gostam
da bola, o que é o meu caso.
Soube ontem, através de um amigo, que o pequeno "Hitler
Verde" fez parte, enquanto jovem, das hordas ruidosas e, pelos vistos,
extremamente perigosas, da Juv Leo,
onde, possivelmente, teria selado amizades duradouras, que, agora, parecem ser
muitos úteis, para a sua estratégia desestabilizadora e conflituosa.
Hitler, enquanto jovem, foi um pintor falhado e,
durante a Primeira Guerra Mundial, serviu, como cabo, o exército austríaco.
Ninguém podia adivinhar que, daquela insignificante personagem, de média
estatura, iria nascer um monstro...
Alexandre
de Castro
2018 05 16