Os números oficiais sobre o mercado de trabalho
não correspondem à realidade, porque ignoram o desemprego oculto, o desemprego
disfarçado e o desemprego dos inactivos. E isto, para não falar no aumento da
carga horária dos trabalhadores empregados, em alguns sectores da economia - o
que limita o recurso a novas contratações - bem como da emigração dos jovens, fenómenos
estes que, não tendo efeitos directos nas estatísticas do mercado de trabalho,
vão ter, contudo, no futuro, elevados custos, ao nível da sustentabilidade
social, da demografia e da economia. Portugal irá ser um país envelhecido e
empobrecido. Mas os sobas, esses, não se extinguirão...
3 comentários:
E, ainda, a máscara dos estágios profissionais e dos desempregados em escolas e outros locais, bem como a frequentar acções de formação. São milhares que deixam de constar.
Boa noite, Alexandre.
É o chamado desemprego disfarçado e o falso emprego, Maria Eu. As estatísticas oficiais do mercado de trabalho não retratam a negra realidade. O desemprego em Portugal deve andar pelos vinte por cento da população activa.
Obrigado pelo seu comentário.
Concordo!
Eu faço parte daquelas que deixaram de fazer parte dos desempregados em Junho. Estava doente....à espera de fazer fisioterapia...e com dificuldade em me deslocar ao lugar exigido para fazer um curso. Não tomaram em conta a justificação...e foi menos um....
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