O secretário-geral do PCP foi hoje acolhido por
uma Cuba unida em torno da Coligação Democrática Unitária (CDU) e voltou a
condenar o PS por querer "sol na eira" do Parlamento e "chuva no
nabal" das autarquias.
O secretário-geral do PCP foi hoje acolhido por
uma Cuba unida em torno da Coligação Democrática Unitária (CDU) e voltou a
condenar o PS por querer "sol na eira" do Parlamento e "chuva no
nabal" das autarquias.
"Como é que eles, lá na Assembleia da
República, com a ´troika', assinam uma coisa e depois vêm para as autarquias
dizer que defendem os interesses de quem trabalha ?"
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O Partido Socialista continua a não querer
demarcar-se do memorando da troika, que assinou, e que é o fator estruturante
de toda a política de austeridade, imposta pela Alemanha aos países
periféricos, através da União Europeia. Pedir a aplicação de políticas de
crescimento e o fim da austeridade, sem exigir a renegociação da dívida e o
alargamento dos prazos das suas maturidades, é o mesmo que pedir a um pescador,
a quem roubaram a cana, que continue a pescar. O ciclo vicioso provocado pelo
roubo das pensões, pelos cortes nos salários e pela descaracterização dos pilares
do Estado Social, ao repercutir-se gravemente na diminuição do consumo interno
e na consequente falência das pequenas e médias empresas não favorece o
crescimento económico nem o crescimento do emprego, tal como a realidade dos
últimos dois anos de austeridade inequivocamente demonstrou.
As próximas eleições do dia 29 de Setembro, além
de servirem para escolher os autarcas para o exercício do Poder Local, devem
constituir uma oportunidade para mostrar um cartão vermelho ao atual governo e
aos partidos da troika.
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