Páginas

sexta-feira, 26 de março de 2021

A minha “poeta”


 

A minha “poeta”

 

Nenhuma boca pode dizer as palavras 

que tu já me disseste 

nem eu as ouvirei, se alguém as imitar. 

Só pela tua boca, eu sei falar e respirar 

e nem precisas de inventar novas palavras, 

para  eu poder viver! 

Guardarei no meu silêncio os teus sussurros

de todas as palavras que me ofereceste 

mesmo aquelas que mais me doeram

e que eu já esqueci.

...

Por isso, tu serás sempre a “poeta”

a minha "poeta"!...

Mesmo que desertes

mesmo que tudo tenha de chegar ao fim.

 

Alexandre de Castro

 

Lisboa, Março de 2013 


4 comentários:

Sónia M. disse...

Belíssimo!

Alexandre de Castro disse...

Obrigado, Sónia, pelo teu comentário.
Bj.

hanna disse...

Un poema bonito y romantico. Beso

Alexandre de Castro disse...

Obrigado, hanna.