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domingo, 7 de janeiro de 2018

Kim oferece botão nuclear a Trump e diálogo a Seul


Kim oferece botão nuclear a Trump e diálogo a Seul

Garantindo que a Coreia do Norte já é "uma potência nuclear completa" mas "responsável", líder de Pyongyang mostra-se interessado em ver os seus atletas nos Jogos Olímpicos de Inverno, daqui a um mês na Coreia do Sul.
… “Os EUA devem sabem que o botão para as armas nucleares está na minha secretária. Isto não é chantagem, é a realidade”, disse, antes de sublinhar o alcance do armamento do seu país. “Toda a área continental dos EUA está dentro do alcance dos nossos ataques nucleares”, afirmou. Pelo que “os EUA nunca poderão começar uma guerra contra mim e contra o nosso país”. Como líder de uma “nação responsável”, Kim também promete que “estas armas só serão usadas se a nossa [do regime norte-coreano] segurança for ameaçada”.

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Exceptuando a clamorosa derrota no Vietname, nunca os EUA foram tão humilhados! Donald Trump teria preferido levar uma bofetada na cara, do que ter de se sujeitar à corrosiva ironia do líder norte-coreano, que o deixou sem resposta.
Este incidente "sui generis" vai ficar na História da Diplomacia, e só não teve uma grande ressonância mediática, porque os meios de comunicação social do sistema procuraram limitar a dimensão do escândalo e de ter de vir a reconhecer o desgaste dos EUA.
E será a China que, daqui por una anos, irá ter na mão a chave da liderança do mundo, quer na economia, quer no poderio militar. A Coreia do Norte é, apenas, um dos seus braços nucleares, e que lhe obedece inteiramente, embora esse domínio não seja assumido publicamente. Foi, possivelmente, neste processo de relacionamento, entre a China e a Coreia do Norte, que os EUA se inspiraram na estratégia de encomendar a guerra a terceiros, através da acção subversiva da CIA, no Médio Oriente.
Alexandre de Castro
2018 01 01