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sexta-feira, 16 de julho de 2021

 


A uma poeta que voa nas asas dos pássaros...

 

Também eu te invento, todos os dias...

Também eu desespero com o absoluto inatingível...

Também és aconchego da minha alma torturada...

Também te leio, com deleite...

Também te espero, na viagem redentora do pássaro azul,

no alvoroço da madrugada...

Também te amo, embora tu não saibas...

E eu que não posso sentir-te, nem ver o teu olhar!...

Nem contigo respirar os aromas dos teus poemas

porque, para mim, o dia será sempre noite

e é na noite que eu expio as minhas penas....

 

Alexandre de Castro

 

Lisboa, Julho de 2016




3 comentários:

hanna disse...

Intensas letras! Un abrazo

hanna disse...

Muy buena ilustración!

Alexandre de Castro disse...

Obrigado, hanna. Os seus comentários bem recebidos.
Abraço