A minha
“poeta”
Nenhuma boca pode dizer as palavras
que tu já me disseste
nem eu as ouvirei, se alguém as imitar.
Só pela tua boca, eu sei falar e respirar
e nem precisas de inventar novas palavras,
para eu poder viver!
Guardarei no meu silêncio os teus sussurros
de todas as palavras que me ofereceste
mesmo aquelas que mais me doeram
e que eu já esqueci.
...
Por isso, tu serás sempre a “poeta”
a minha "poeta"!...
Mesmo que desertes
mesmo que tudo tenha de chegar ao fim.
Alexandre de Castro
Lisboa, Março de 2013