(Parafraseando Fernando
Pessoa)
Que se lembrou de mim…
Não digas nada que eu não saiba.
Porque a dor é sempre maior do que a ferida
E eu já não tenho tempo para nada…
E as noites são cada vez mais frias…
Falta-me o teu calor para aquecer as mãos
Falta-me a tua voz e o teu canto
Para aquecer os dias…
Não digas nada daquele dia
Em que te encontrei à porta do poema
E tu disseste que já me conhecias…
Não digas nada da tua poesia
Que eu bebia numa taça de prata
Para me embriagar na volúpia dos meus sonhos
Até à chegada das festivas madrugadas.
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Não digas nada meu amor…
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