Poema aos ventos dos céus
Ah!... Como é dilacerante
a luta entre o Espírito e a carne
entre a Matéria e o Verbo
a Terra treme debaixo dos meus pés
quando amo
e todos os sonhos do mundo
cabem dentro de mim…
Não há paz no Universo
para meu sossego…
Procuro-te, oh deusa dos céus
dentro da minha visão lunática
que me leva ao princípio dos abismos…
Tudo se apaga à minha volta
e só consigo ver o luzeiro do céu estrelado
e o galope dos ventos cósmicos
que te fecundam…
Alexandre de Castro
Lisboa, Outubro de 2015
2 comentários:
Belo, Alexandre!
Obrigado Sónia.
Desculpa o atraso da resposta, mas só ontem é que reparei nesta rua mensagem, mensagem que me aliviou, pois agora estou sempre à espera de "sinais teus.
Espero que esteja tudo bem contigo.
Beijo.
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