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quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

A realidade na Venezuela é esta: garantir, por parte dos EUA - e tal como aconteceu no Iraque e na Líbia - o controlo das maiores reserva de petróleo do mundo



Para se perceberem melhor as hipócritas intenções dos EUA e dos países ocidentais, seus fiéis aliados, é necessário rever o que se passou no Iraque e na Líbia, em que as respectivas invasões militares, que destruíram aqueles dois países, foram justificadas pela cruzada da democracia, e precedida pela diabolização de Saddam Hussein e de Kadafi, que foram barbaramente assassinados, por mercenários dos países invasores. E o denominador comum entre aqueles dois martirizados países e a Venezuela, é que todos eles têm petróleo, no seu subsolo. Se a Venezuela de Maduro sucumbir aos lacaios treinados pela CIA, os EUA ficam a dominar as principais reservas de petróleo do mundo, o que constituirá uma enorme vantagem estratégica em relação à Rússia e à China.  E andam por aí uns tolos a reduzirem tudo isto à democracia, aos Direitos Humanos e à Liberdade, quando tudo não passa de uma grosseira cabala para justificar o saque.

Alexandre de Castro
2019 01 30

sábado, 26 de janeiro de 2019

O Mundo emocionou-se com o drama do pequeno Julen


O Mundo emocionou-se com o drama do pequeno Julen

Chegou ao fim o drama do pequeno Julen, que teve um fim decepcionante, embora esperado. Um drama que emocionou o mundo, numa grande e silenciosa manifestação solidária global, como já não se via há muito tempo. Resta registar e louvar o esforço e a abnegação de toda a equipa de salvamento, que, em condições muito adversas, foi rápida e eficiente na sua actuação. Julgo que todos os seus elementos teriam chorado, perante o facto de não terem encontrado o Julen com vida. Ficou, contudo, a consolação de resgatarem o seu corpo morto, para que os seus pais o possam enterrar com toda a dignidade, que a morte de um ente querido reclama.

Alexandre de Castro
2019 01 26
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sábado, 19 de janeiro de 2019

A Revolta da Marinha Grande em 1934


A 18 de Janeiro de 1934, a Marinha Grande acordou com um levantamento operário vidreiro contra a fascização dos sindicatos enquadrada pelo Estatuto Nacional do Trabalho. Os revoltosos conseguiram tomar o poder por algumas horas, mas a repressão de Salazar acabaria por esmagar a revolta e enclausurar os revoltosos nos cárceres do fascismo, onde alguns jaziram. Em 29 de Outubro desse ano, 57 marinhenses que participaram no 18 de Janeiro inauguraram o Campo do Tarrafal, na ilha de Santiago, em Cabo Verde
Jornal AbrilAbril 

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Estes homens foram os “Heróis” de um tempo em que a fome não era uma metáfora.
Alexandre de Castro
2019 01 19

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

MASSACRE INDÍGENA, MATO GROSSO DO SUL



AMAZÓNIA:
O massacre das populações indígenas e a desmatação da Amazónia

Este apelo desesperado de uma indígena Guaanys Kaiowà é de 2016. Em lágrimas, ela denunciava o massacre que estava a ser perpetrado sobre o seu povo.
O mundo ficou calado e mudo!... Os governos ocidentais, tão diligentes em condenar os países considerados inimigos de estimação, por estes, supostamente, não respeitaram os direitos humanos, também ficaram calados, tentando, assim, esconder a sua cumplicidade. O mesmo se pode dizer da comunicação social, toda ela nas mãos das classes possidentes, que à distância comandam o poder político.
E, com a eleição do fascista Bolsonaro, as comunidades índias correm o risco de ser dizimadas, para abrir caminho ao sector do agro-negócio, que pretende instalar-se na Amazónia, desmatando-a e destruindo-a progressivamente, acções estas, que irão contribuir para o agravamento das alterações climáticas.
Estamos na presença de crimes contra a Humanidade, que é necessário denunciar em todas as instâncias. E a divulgação, através das redes sociais, deste vídeo e deste texto, poderá ser o início de um longo caminho, se todos colaborarem.
Alexandre de Castro